Espaço para discutir a ciência histórica, os quadrinhos e a fé cristã de forma clara e divertida.
Olá, meus queridos seguidores!!
Bem vindos apaixonados pela História e pelos quadrinhos. Neste espaço iremos discutir a ciência histórica, mas, acima de tudo as curiosidades que fazem ela ser tão fascinante e maravilhosa.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Os fenícios
Os fenícios localizavam-se na porção
norte da Palestina, onde hoje se encontra o Líbano. Os povos
originários dessa civilização são os semitas que, saindo do litoral
norte do Mar Vermelho, fixaram-se na Palestina realizando o cultivo de
cereais, videiras e oliveiras. Além da agricultura, a pesca e o
artesanato também eram outras atividades por eles desenvolvidas. A proximidade com o mar e o início das
trocas agrícolas com os egípcios deu condições para que o comércio
marítimo destacasse-se como um dos mais fortes setores da economia
fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada surgiram diversas
cidades-Estado, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Em cada uma
dessas cidades um governo autônomo era responsável pelas questões
políticas e administrativas.O poder político exercido no interior das cidades fenícias costumava
ser assumido por representantes de sua elite marítimo-comercial. Tal
prática definia o regime político da fenícia como uma talassocracia, ou
seja, um governo comandado por homens ligados ao mar. Em meados de 1500
a.C. a atividade comercial fenícia intensificou-se consideravelmente
fazendo com que surgisse o interesse pela dominação de outros povos
comerciantes.No ano de 1400 a.C.os fenícios dominaram as rotas comerciais,
anteriormente controladas pelos cretenses, que ligavam a região da
Palestina ao litoral sul do Mediterrâneo. Na trajetória da civilização
fenícia, diferentes cidades imprimiam sua hegemonia comercial na região.
Por volta de 100 a.C. – após o auge dos centros urbanos de Ugarit, Sídon e Biblos – a cidade de Tiro expandiu sua rede comercial sob as ilhas da Costa Palestina chegando até mesmo a contar com o apoio dos hebreus. Com a posterior expansão e a concorrência dos gregos, os comerciantes de Tiro buscaram o comércio com regiões do Norte da África e da Península Ibérica.
Todo esse desenvolvimento mercantil observado entre os fenícios influenciou o domínio e a criação de técnicas e saberes vinculados ao intenso trânsito dos fenícios. A astronomia foi um campo desenvolvido em função das técnicas de navegação necessárias à prática comercial. Além disso, o alfabeto fonético deu origem às línguas clássicas que assentaram as bases do alfabeto ocidental contemporâneo. No campo religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades antigas. Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a divindade das fontes. Astarteia era uma deusa vinculada à riqueza e à fecundidade. Durantes seus rituais, feitos ao ar livre, os fenícios costumavam oferecer o sacrifício de animais e homens.
Por volta de 100 a.C. – após o auge dos centros urbanos de Ugarit, Sídon e Biblos – a cidade de Tiro expandiu sua rede comercial sob as ilhas da Costa Palestina chegando até mesmo a contar com o apoio dos hebreus. Com a posterior expansão e a concorrência dos gregos, os comerciantes de Tiro buscaram o comércio com regiões do Norte da África e da Península Ibérica.
Todo esse desenvolvimento mercantil observado entre os fenícios influenciou o domínio e a criação de técnicas e saberes vinculados ao intenso trânsito dos fenícios. A astronomia foi um campo desenvolvido em função das técnicas de navegação necessárias à prática comercial. Além disso, o alfabeto fonético deu origem às línguas clássicas que assentaram as bases do alfabeto ocidental contemporâneo. No campo religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades antigas. Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a divindade das fontes. Astarteia era uma deusa vinculada à riqueza e à fecundidade. Durantes seus rituais, feitos ao ar livre, os fenícios costumavam oferecer o sacrifício de animais e homens.
Prof. Leonardo França
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Era Vargas(1930-1945)
Biografia
Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São
Borja (RS) e faleceu em 24/8/1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi o presidente que mais
tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre
os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado
Estado Novo.
Revolução de 1930 e entrada no poder
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução
de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo
seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo.
Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso
Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes
ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora.
Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar
manifestações contrárias ao seu governo. Perseguiu opositores políticos,
principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder
comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
Realizações
Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo,
a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos
trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de
trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
O Segundo Mandato
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste
governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que
resultaria na criação da Petrobrás.
O suicídio de Vargas
Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um
tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a
história : "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de
Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram
marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A
situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento
entre a população.
Conclusão
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras
e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além
de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou
medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua
marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas
na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Carreira Política de Getúlio Vargas:
-
1909 - eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul
- 1913 - reeleito deputado estadual (renunciou no mesmo ano)
- 1917 - retornou à Assembléia Legislativa
- 1919 e 1921 - reeleito deputado estadual
- 1924 a 1926 - deputado federal
- 1926 a 1927 - Ministro da Fazenda
- 1928 a 1930 - Governador do Rio Grande do Sul
- 1930 a 1945 - Presidente do Brasil
- 1951 a 1954 - Presidente do Brasil
- 1913 - reeleito deputado estadual (renunciou no mesmo ano)
- 1917 - retornou à Assembléia Legislativa
- 1919 e 1921 - reeleito deputado estadual
- 1924 a 1926 - deputado federal
- 1926 a 1927 - Ministro da Fazenda
- 1928 a 1930 - Governador do Rio Grande do Sul
- 1930 a 1945 - Presidente do Brasil
- 1951 a 1954 - Presidente do Brasil
Prof. Leo França
Período Napoleônico
Introdução
Prof. Leo França
A Era Napoleónica teve início em 1799 com o Golpe 18 de Brumário e caindo este império na data de 1815 com a Batalha de Waterloo na qual Napoleão é derrotado pelas tropas inglesas.
O Período Napoleónico pode fragmentar-se em três partes: o Consulado, o Império e o Governo dos Cem Anos.Durante o consulado foram criadas novas instituições, e houve uma recuperação económica, jurídica e administrativa.No período imperial, a França tornou-se um império e Napoleão consagrou-se imperador, vindo, mais tarde, a realizar uma série de batalhas para a conquista de novos territórios para o seu país. Como símbolo das suas vitórias Napoleão construía monumentos como Arcos de Triunfo nos locais conquistados. O Império Francês estabeleceu o Bloqueio continental na tentativa de enfraquecer Inglaterra.
Napoleão acaba por ser derrotado pelos aliados mas não definitivamente pois volta a Paris e reconquista o poder iniciando o Governo dos Cem Dias. Posteriormente e desta vez de forma definitiva o Império Napoleónico cai quando tenta invadir a Bélgica. Após a queda do seu império Napoleão é exilado para a ilha de Santa Helena onde morre.
Biografia de Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte (Napoléon Bonaparte), nascido em Ajaccio, Córsega, 15 de Agosto de 1769, falecido em Santa Helena, 5 de Maio de 1821, foi o dirigente efectivo da França a partir de 1799 e foi Imperador de França de 18 de Maio de 1804 a 6 de Abril de 1814, adoptando o nome de Napoleão I. Além disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Napoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França por 15 anos e nesse tempo conquistou grandes partes do continente europeu. Os biógrafos afirmam que seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, seu talento para entusiasmar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além de seu espírito de liderança.
Era Napoleónica
A sociedade francesa estava a passar por um momento difícil com os processos revolucionários ocorridos no país, de um lado com a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as tradicionais monarquias europeias, que estavam a temer que os ideais revolucionários franceses se difundissem pelos seus reinos. O governo do Directório foi derrubado em França sob o comando de Napoleão, que junto com a burguesia, instituiu o "consulado", primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como golpe 18 de Brumário' (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de Novembro do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão fez questão de evitar que camadas inferiores da população subissem ao poder. O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 de Brumário, marcou o início de um novo período na história francesa, e consequentemente, da Europa: a Era Napoleónica.
Seu governo pode ser dividido em três partes:
- Consulado (1799-1804)
- Império (1804-1814)
- Governo dos Cem Dias (1815)
3. Consulado
O governo do consulado de Napoleão foi instalado após a queda do Directório. O consulado possuía características republicanas, além de ser centralizado e controlado pelos militares. No poder Executivo, havia três pessoas que eram responsáveis: os cônsules Roger Ducos, Emmanuel Sieyès e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais tinha força e poder no Executivo era Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República. Novas instituições foram criadas com a Constituição de Dezembro de 1799, com cunho democrático, eram criadas para disfarçar o seu centralismo no poder. As instituições criadas foram o Senado, Tribunal, Corpo Legislativo e o Conselho de Estado. Mas o responsável pelo comando do exército, pela política externa, pela autoria das leis e quem nomeava os membros da administração era o primeiro-cônsul(Napoleão Bonaparte). Quem estava no centro do poder na época do consulado era a burguesia (os industriais, os financistas e comerciantes), e consolidaram-se como o grupo dirigente na França. Os ideais "liberdade, igualdade, fraternidade", da época da Revolução Francesa foram abandonados, e através da forte censura à imprensa e acção violenta de órgãos policiais, a oposição ao governo foi destruida.
Reforma dos sectores do governo francês
Durante o período do consulado, uma recuperação económica, jurídica e administrativa ocorreu em França. Napoleão realizou diversos feitos em áreas diferentes durante este período.
Economia - o Banco da França foi criado, em 1800, controlando a emissão de moedas, reduzindo a inflação. As tarifas impostas eram proteccionistas (ou seja, com aumento de impostos para a importação de produtos estrangeiros), o resultado geral foi uma França com comércio e indústria fortalecidos, principalmente com os estímulos a produção e consumo interno.
Religião - com o objectivo de usar a religião como instrumento de poder político, Napoleão assinou um acordo, o Tratado (1801), entre a Igreja Católica e o Estado. O acordo sob aprovação do papa, dava o direito do governo francês de confiscar as propriedades da Igreja, e em troca, o governo teria de apoiar o clero. Napoleão reconhecia o catolicismo como a religião da maioria dos franceses, mas dava o direito de escolher bispos, que mais tarde seriam aprovados pelo papa.
Direito - o Código Napoleónico, um código civil, foi estabelecido, representando em grande parte interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos perante à lei.
Educação - o ensino foi restaurado e a preferência foi a formação do cidadão francês. A educação pública foi reconhecida como importante meio de formação das pessoas, principalmente nos aspectos do comportamento moral, político e social.
Administração - pessoas da confiança de Napoleão eram indicadas aos cargos administrativos.
Após uma década de conflitos gerais no país, com a Revolução Francesa, as medidas aplicadas deram para o povo francês a esperança de uma estabilização do governo. Os resultados obtidos neste período do governo de Napoleão agradaram à elite francesa. Com o apoio destas, Napoleão foi elevado ao nível de cônsul vitalício em 1802, podendo indicar seu sucessor. Esta realização implicou na instituição de um regime monárquico.
2. Império
A opinião pública foi mobilizada pelos apoiadores de Napoleão, que levou à aprovação para a implantação definitiva do governo do Império. Em plebiscito realizado em 1804, a nova fase da era napoleónica foi aprovada com quase 60% dos votos, e o regime monárquico foi reinstituído na França, e Napoleão foi declarado para ocupar o trono. Foi realizada uma festa em 2 de Dezembro de 1804 para formalizar a coroação do agora Napoleão I na catedral de Notre-Dame. Um dos momentos mais marcantes da história ocorreu nesta noite, onde um acto surpreendente, Napoleão I retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que tinha viajado especialmente para a cerimónia, e ele mesmo se coroou, numa atitude para deixar claro que não toleraria alguma autoridade superior á dele. Logo após também coroou sua esposa, a imperatriz Josefina. Títulos de nobreza foram concedidos aos familiares de Napoleão, por ele mesmo. Além disso, colocou-os em altos cargos públicos. Uma nova corte com membros da elite militar, da alta burguesia e da antiga nobreza foi formada. Para celebrar os triunfos de seu governo, Napoleão I construiu monumentos grandiosos, como o Arco do Triunfo.O Império Francês atingiu sua extensão máxima neste período, em torno de 1812, com quase toda Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população europeia da época.
Expansão territorial militar
Neste período, Napoleão realizou uma série de batalhas para a conquista de novos territórios para França. O exército francês aumentou o seu número de armas e combatentes, e tornou-se o mais poderoso de toda a Europa. Pensando que a expansão e o crescimento económico e militar da França era uma ameaça a Inglaterra, os diplomatas ingleses formaram coligações internacionais para se opor ao novo governo francês e ao seu expansionismo. Também acreditavam que o governo francês poderia influenciar países que estavam sob o sistema absolutista e assim causar uma revolta. A primeira coligação formada para deter os franceses era constituída pela: Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia. Em Outubro de 1805, os franceses usaram a marinha para atacar a Inglaterra por mar, mas não tiveram sucesso, derrotados pela marinha inglesa, comandada pelo almirante Nelson, batalha que ficou conhecida como Batalha de Trafalgar, firmando o império naval britânico. Ao contrário do fracasso com os ingleses, os franceses venceram os seus outros inimigos da coligação, como a Áustria, em 1805, na Batalha de Austerlitz, além da Prússia em 1806 e Rússia em 1807.
Bloqueio Continental
Na busca de outras maneiras para derrotar ou enfraquecer os ingleses, o Império Francês impôs o Bloqueio Continental em 1806, onde Napoleão impunha que todos os países europeus deveriam fechar seus portos para o comércio com a Inglaterra, enfraquecendo as exportações do país e causando uma crise industrial. Um problema que afectou muitos países que participaram do Bloqueio continental era que a Inglaterra, que já tinha passado pela Revolução Industrial, estava com uma firme produção de produtos industriais, e muitos países europeus ainda não possuíam produção industrial própria, e dependiam da Inglaterra para importar este tipo de produto, em troca de produtos agrícolas. A França procurou-se beneficiar no Bloqueio continental com o aumento da venda dos produtos produzidos pelos produtores franceses, aumentando as exportações dentro da Europa e no mundo. A fraca quantidade de produtos manufacturados deixou alguns países sem recursos industriais.
Derrota francesa na Rússia
Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão empreende então a campanha contra a Rússia. Entra em Moscovo e, durante a retirada, o frio e a fome diminui grande parte do Exército francês. Enquanto isso, na França, o general Malet, apoiado por sectores descontentes da burguesia e da antiga.
Invasão dos aliados na França e derrota de Napoleão
Tem início então a luta da coalizão europeia contra a França. Com a capitulação de Paris, o imperador é obrigado a abdicar.
1. Governo dos Cem Dias
O Tratado de Fontainebleau, de 1814, afasta Napoleão da ilha de Elba, de onde foge no ano a seguir. Desembarca na França com um Exército e reconquista o poder. Inicia então o Governo dos Cem Dias. A Europa reunida prossegue a sua luta contra o Exército francês. Napoleão entra na Bélgica em Junho de 1815, mas é derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo e renuncia pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleónico.
Exílio em Santa Helena e morte
Napoleão foi preso e então exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena em 15 de Outubro de 1815. Lá com um pequeno legado de seguidores, contava as suas lembranças e criticava aqueles que o capturaram. Quando faleceu, em 5 de Maio de 1821, suas últimas palavras foram: "França, o Exército, Josefina". Em 1955, através de documentos escritos, Napoleão apareceu descrito nos meses antes de sua morte, e levou muitos a concluir que ele foi morto por envenenamento com arsénio. O arsénio era usado antigamente como um veneno indetectável se aplicado a longo prazo. Em 2001, um estudo de Pascal Kintz, do Instituto Forense de Estrasburgo, na França, adicionou confiança a esta possibilidade com um estudo de um pedaço de cabelo preservado de Napoleão após sua morte: os níveis de arsénio encontrados em seu pedaço de cabelo eram de 7 a 38 vezes maiores do que o normal. Cortar os pedaços do cabelo em pequenos segmentos e analisar cada segmento oferece um histograma da concentração de arsénio no corpo. A análise do cabelo de Napoleão indica que doses altas mas não-letais foram absorvidas em intervalos aleatórios. O arsénio enfraqueceu Napoleão e permaneceu no seu sistema. Lá poderia ter reagido com mercúrio e outros elementos comuns em remédios da época, sendo a causa imediata de sua morte. Outros estudos também revelaram altas quantidades de arsénio presentes em outras amostras de cabelo de Napoleão tiradas em 1805, 1814 e 1821. Ivan Ricordel (chefe de toxicologia da Polícia de Paris), declarou que se o arsénio tivesse sido a causa da sua morte, ele teria morrido anos antes. O arsénio também era usado na época em papel de parede, como um pigmento verde, e até mesmo em alguns remédios, e os pesquisadores sugeriram que a fonte mais provável de todo este arsénio seja um tónico para o cabelo. Antes da descoberta dos antibióticos, o arsénio também era usado (sem efeito) no tratamento da sífilis, levando à especulação de que Napoleão poderia estar a sofrer de sífilis. A controvérsia continua.
Prof. Leo França
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