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Bem vindos apaixonados pela História e pelos quadrinhos. Neste espaço iremos discutir a ciência histórica, mas, acima de tudo as curiosidades que fazem ela ser tão fascinante e maravilhosa.


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Feudalismo (Idade Média)

              
       O feudalismo é um sistema econômico, político e social fundamentado na propriedade sobre a terra. Esta pertence ao senhor feudal que cede uma porção dessa terra ao vassalo em troca de serviços ocasionando uma relação de dependência.
      O feudalismo se inicia com o período das invasões bárbaras e a posterior queda do Império Romano do Ocidente (Século V) que transformam toda a estrutura política e econômica da Europa Ocidental descentralizando-a. Os povos “bárbaros” ao ocuparem parte das terras da Europa Ocidental contribuem com o processo de ruralização e o surgimento de diversos reinos, dentre os quais se destacou o Reino dos Francos. Mas é no Reino Carolíngio que se solidificam as principais estruturas do feudalismo. Predominante durante toda a Idade Média, o feudalismo se caracteriza pelas relações de vassalagem (dependência pessoal) e de autoridade e posse da terra. As vilas e o colonato tornam-se o centro da nova estrutura sócio-econômica que tem um sistema produtivo basicamente voltado para o suprimento das necessidades individuais dos feudos.
Os feudos, por sua vez, constituíam a unidade territorial da economia feudal, caracterizando-se pela sua auto-suficiência econômica, produção predominantemente agropastoril e ausência quase total de comércio. Nos feudos, a produção de arte ocorre nos castelos. Geralmente divididos em três áreas: o domínio, exclusivamente do senhor feudal e trabalhada pelo servo; a terra comum, matas e pastos que podem ser utilizados tanto pelo senhor quanto pelos servos; e o manso servil, que destinado aos servos era dividido em áreas denominadas “glebas” de onde metade de toda produção deveria ser destinada ao senhor feudal (talha), os feudos podiam tanto ser enormes territórios com cidades inteiras dentro deles, ou apenas uma fazenda, variando muito de um para o outro. Na época do Reino Carolíngio, feudo significava “benefício”, era o nome dado ao benefício que o suserano cedia ao vassalo e, que na maioria das vezes era a posse de terras. Daí o porquê que “feudo” designa hoje a propriedade em si.
     Com uma estrutura social estática e hierarquizada podemos identificar a vassalagem e a suserania como as principais relações da sociedade feudal. O senhor feudal ou suserano era quem tinha a posse das terras e as cedia aos vassalos que deveria trabalhar nelas para sustento próprio e, no que chamavam de corveia, o trabalho gratuito para o senhor feudal durante três dias por semana. A sociedade era basicamente composta por duas camadas principais: os senhores e os servos. O clero, embora de muita importância na sociedade feudal, não constituía uma classe separada uma vez que os componentes do clero, ou eram senhores (alto clero), ou eram servos (baixo clero). Entretanto, a relação de suserania é mais complexa uma vez que as terras eram cedidas não aos camponeses, mas a outros senhores ou cavaleiros que assumiam um compromisso de fidelidade com o suserano. Este cedia terras em troca de mais poder e um aumento no contingente de seu exército. O que, na prática, não significava que ele possuía poder sobre os outros feudos uma vez que o poder era descentralizado.
      A Igreja nesse período assume a posição de único poder centralizado. Aliás, a que se considerar a enorme importância da Igreja na sociedade feudal uma vez que naquela época toda a formação moral, social e ideológica era fortemente influenciada pelo clero. O fim do sistema feudal costuma ser delimitado pela queda do Império Romano do Oriente no século XV e, na Europa deveu-se a diversos motivos econômicos, sociais, políticos e religiosos. Dentre eles podemos destacar a fome ocasionada pela estagnação das técnicas agrícolas aliada ao crescimento excessivo da população; a peste que assolou a Europa dizimando um terço da população já bastante debilitada pela fome; o esgotamento das reservas minerais que abalou a produção de moedas afetando inevitavelmente as operações bancárias e o comércio; a ascensão da burguesia e a crise religiosa ocasionada pela necessidade de uma nova filosofia religiosa e novas necessidades espirituais.
                                                                                                      
                                                                                                                                      Leonardo França

5 comentários:

  1. Ai leo o texto ficou bom eu ja sabia umas coisas mais outras acabei de lembra lendo o texto.
    vlw ai

    E NOIZ Q TA

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    1. Valeu gustavo. objetivo é este mesmo discutir a história e prosear com os amigos como vc.

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  2. Leeo Gostei Muito , um texto pequeno mais dentro do foco , queero ver aagora soobre a nossa materia , textos assim como o seu , DEFINITIVOS!

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