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Bem vindos apaixonados pela História e pelos quadrinhos. Neste espaço iremos discutir a ciência histórica, mas, acima de tudo as curiosidades que fazem ela ser tão fascinante e maravilhosa.


sábado, 25 de agosto de 2012

Grécia Antiga

Introdução
    A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.

Expansão do povo grego (diáspora)
    Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos. Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.

Economia da Grécia Antiga
   A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.

Cultura e religião    
   Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período. A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega. A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes. Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro. Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político). 

Leonardo França

Sistema Colonial Brasileiro

O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)
   
   A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica. O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas). Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados. Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas. No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )
   O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.
Administração Colonial

   Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase. A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

A economia colonial

    A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão. As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior. O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.

A sociedade Colonial

   A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana. Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos. A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).


                                                                                                                                  Leonardo França

Independência do México

     A luta pela independência do México, a partir de 1810, teve um caráter singular, na medida em que partiu de setores populares rurais. Nesse sentido, o projeto emancipacionista ia além da mera separação da metrópole: pretendia-se a realização de profundas reformas, incluindo o fim da escravidão, a igualdade de direitos e o fim dos privilégios das elites. Seus lideres foram Miguel Hidalgo, o padre Morelos e Vicente Guerrero.
    Em 1821, a tentativa espanhola de recolonização teve aparente sucesso, com o triunfo do general Itúrbide. Este, entretanto, acabou por se aliar a Guerrero, segundo um acordo conhecido como Plano Iguala: proclamação da independência, igualdade de direitos entre criollos e espanhóis, supremacia da religião católica, respeito à propriedade e governo monárquico, sendo a coroa oferecida a Fernando VII da Espanha. Entretanto, Itúrbide assumiu o governo com o título de Agustín I, em 1822. A monarquia mexicana teve curta duração, com a deposição de itúrbide e a proclamação da república de 1824, sendo eleito para os eu primeiro presidente o general Guadalupe Victoria. Entretanto, a instabilidade política marcava o país, não apenas em decorrência das lutas entre caudillos, mas também devido a conflitos externos. Entre os anos de 1846 e 1848, travou-se uma guerra com os Estados Unidos, da qual resultou a perda de vastos territórios para aquele país. E, em 1861, o México sofreu uma intervenção francesa.O retorno a uma relativa normalidade só ocorreu durante o governo de Porfírio Diaz, entre 1876 e 1910. Esse período, conhecido como Porfiriato, foi caracterizado pela ditadura política e abertura do país para o capital estrangeiro. Tal situação provocou, de um lado, a modernização da infra-estrutura econômica do país, principalmente no setor ligado à exportação de gêneros agrícolas. As tensões políticas e sociais geradas no Porfiriato acabaram deflagrando a revolução mexicana. Em 1910, levantaram-se setores rurais e urbanos, incluindo a camada média e os camponeses, em luta contra Porfírio. Uma força se destacava: a dos liberais, chefiada por Francisco Madero, que pregava a criação de um sistema político baseado em eleições livres, incluindo o voto secreto e a possibilidade de alternância de partidos no poder. Porém ao iniciar a luta, os liberais desencadearam forças incontroláveis dos camponeses.
    Em defesa da reforma agrária destacaram-se os lideres populares Emiliano Zapata e Pancho Villa. Com o assassinato de Madero, que havia sido finalmente eleito presidente, em 1913, radicalizou-se as posições, estabelecendo-se uma ditadura militar pró-Estados Unidos, chefiada pelo general Victorio Huerta. Houve a promulgação da constituição de 1917, isso resultou numa reforma agrária que ampliou consideravelmente o numero de pequenas propriedades. Mas por outro lado não afetou os interesses já estabelecidos.

                                                                                                                                        Leonardo França

Independência da America espanhola

  INTRODUÇÃO
    No início do século XIX a América hispânica, inspirada nas idéias liberais do Iluminismo, travou sua guerra de independência vitoriosa contra colonialismo espanhol para, em seguida, fragmentar-se em um grande número de jovens repúblicas oprimidas por caudilhos militares, exploradas por oligarquias rurais e acorrentadas a uma nova dependência econômica imposta pelo capitalismo industrial inglês.

A CRISE DO SISTEMA COLONIAL

    O fim do Antigo Regime nas últimas décadas do século XVIII foi conseqüência das transformações ideológicas, econômicas e políticas produzidas pelo Iluminismo, pela Revolução Industrial, pela independência dos Estados Unidos e pela Revolução Francesa. Estes acontecimentos, que se condicionaram e se influenciaram reciprocamente, desempenharam um papel decisivo no processo de independência da América espanhola. As elites da América colonial encontraram na filosofia iluminista o embasamento ideológico para seus ideais autonomistas. A luta pela liberdade política encontrava sua justificativa no direito dos povos oprimidos à rebelião contra os governos tirânicos e á luta pela liberdade econômica na substituição do monopólio comercial pelo regime de livre concorrência.
"A Revolução Industrial Inglesa: Viu-se a necessidade de substituir o monopólio comercial por livre concorrência". Por esta época a Revolução Industrial inglesa inaugurava a era da indústria fabril e da produção mecanizada. A exportação das mercadorias inglesas exigia a abertura dos mercados americanos ao livre comércio e esbarrava nos entraves criados pelo pacto colonial. O monopólio comercial favorecia apenas as metrópoles que lucravam duplamente revendendo os produtos coloniais à Europa e as manufaturas inglesas às suas colônias. Esta política monopolista, entretanto, prejudicava tanto a burguesia inglesa quanto as elites coloniais, e, assim, o desenvolvimento do moderno capitalismo industrial acelerou a crise do antigo sistema colonial mercantilista. E a quebra do pacto colonial e sua substituição pelo libre comércio só poderia se fazer através da independência das colônias em relação às antigas metrópoles.
"A independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa aceleraram o fim do sistema colonial luso-espanhol". A independência das treze colônias e a formação dos Estados Unidos, primeiro país soberano do Novo Mundo, tornaram-se o exemplo e a fonte de inspiração para os movimentos latino - americanos que lutavam pela emancipação política e pela ruptura do pacto colonial. O regime republicano, baseado no pensamento iluminista, exerceu enorme fascínio sobre a aristocracia "criolla" da América Espanhola. O maior impacto veio, entretanto, da Revolução Francesa, cujas conseqüências se fizeram sentir tanto na Europa quanto na América. A ascensão de Napoleão Bonaparte, a imposição da supremacia francesa à Europa e o estabelecimento do Bloqueio Continental contra a Inglaterra desferiram um golpe de morte no decadente sistema colonial ibero-americano. A invasão de Portugal pelos franceses rompeu o pacto colonial luso-brasileiro e acelerou a independência do Brasil, ao mesmo tempo em que a ocupação da Espanha por Napoleão e a imposição de José Bonaparte como rei do país desencadearam as lutas de independência nas colônias da América espanhola

A CONJUNTURA HISPANO - AMERICANA

   No início do século XIX, quando ocorreu o choque entre a Revolução Industrial inglesa e a Revolução Francesa, o império colonial espanhol na América estava dividido, em termos administrativos, em quatro vice-reinados e quatro capitanias gerais.
  Os vice-reinados existentes eram Nova Espanha ( México e parte do território atualmente pertencente aos Estados Unidos), Nova Granada ( Colômbia e Equador), Peru e Prata ( Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai). As capitanias gerais eram Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile. Os cargos de vice-rei e capitão-geral eram exercidos por representantes da Coroa vidos diretamente da Espanha, como o eram igualmente todos os altos postos da administração colonial. Desta forma, o aparelho político-administrativo colonial era dominado e monopolizado por espanhóis natos. A economia colonial baseava-se na exportação de matérias-primas e, portanto, era dependente do mercado externo monopolizado pela metrópole através do pacto colonial. A mineração baseava-se na extração de ouro e prata e estava concentrada no México e na Bolívia.  A agricultura tropical desenvolveu-se na América Central e nas Antilhas, com base no sistema de "plantation", ou seja, grandes propriedades monoculturas, trabalhadas por escravos. A pecuária concentrava-se principalmente no México e no vice-reinado do Prata. O comércio era praticado nas grandes cidades portuárias, como Buenos Aires, Valparaíso, Cartagena e Vera Cruz. A Espanha exercia o monopólio comercial entre suas colônias e a Europa, o que afetava os interesses econômicos da elite colonial, obrigada a vender, a baixos preços, seus produtos à metrópole e dela comprar, a altos preços, as manufaturas importadas. O mesmo acontecia com os comerciantes e industriais ingleses, forçados a aceitar a intermediação da Espanha e impedidos de vender diretamente as suas mercadorias à América. O fim do monopólio comercial interessava, assim, tanto à elite colonial como à burguesia inglesa, à medida que ambas aumentariam seus lucros com a adoção do livre comércio. Esta convergência de interesses foi um fator decisivo para a vitória do movimento de independência hispano-americano.
   Por essa época a sociedade colonial era formada por uma população de dez milhões de habitantes, divididos em diversas classes sociais. Os brancos constituíam cerca de três milhões e trezentos mil e classificavam-se em chapetones e criollos. Os chapetones, perto de trezentos mil, eram os espanhóis natos que, monopolizando o poder político, dominavam os altos cargos da administração colonial. Os criollos, cerca de três milhões, eram descendentes de espanhóis nascidos na América e formavam a elite econômica e intelectual da colônia, à qual pertenciam os latifundiários, comerciantes, profissionais liberais e membros do baixo clero. A contradição entre a estrutura econômica, dominada elos criollos (partidários do livre comércio), e a estrutura política, controlada pelos chapetones (defensores do monopólio metropolitano), foi também um dos fatores importantes do processo de independência. Os mestiços, descendentes de espanhóis e índios, eram cerca de cinco milhões e dedicavam-se ao pequeno comércio e ao artesanato, enquanto os índios, mais de dez milhões, constituíam a mão-de-obra explorada na mineração e na agricultura. Os negros, perto de oitocentos mil, concentravam-se principalmente nas Antilhas e formavam a mão-de-obra escrava utilizada nas plantations tropicais.Embora sendo esmagadora minoria, eram os criollos e os chapetones que dominavam e determinavam a condução das relações econômicas e políticas das colônias hispano-americanas e era a eles que interessava a ligação com a metrópole ou o rompimento de laços com ela.  Assim, a guerra de independência caracterizou-se por ser uma luta entre os criollos, apoiados pela Inglaterra, e os chapetones, apoiados pela Espanha, pelo domínio do aparelho político-administrativo.

Leonardo França

Mundo Bipolar

Introdução
    A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.
A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.

Paz Armada
   Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo. Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.
Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.
Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.
Corrida Espacial
EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.

Caça às Bruxas
   Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.
Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.

A divisão da Alemanha
   Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra : URSS, EUA, França e Inglaterra. No final da década de 1940 é levantado Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra socialista.

"Cortina de Ferro"
   Em 1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso discurso nos Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se referir à influência da União Soviética sobre os países socialistas do leste europeu. Churchill defendia a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, a URSS tinha se tornado a grande inimiga dos valores ocidentais (democracia e liberdade, principalmente).

Plano Marshall e COMECON
   As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.

Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.
Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.

Fim da Guerra Fria
   A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

Leonardo França

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Exercicios de revisão Era Vargas

01.O Brasil sofreu de forma relativamente forte os efeitos da Crise de 1929 porque:
      a) o governo de Getúlio Vargas promoveu medidas de incentivo econômico, com empréstimos obtidos no Exterior;
      b) o País, não tendo uma economia capitalista desenvolvida, ficou menos sujeito aos efeitos da crise;
      c) houve redução do consumo de bens e, com isso foi possível equilibrar as finanças públicas;
      d) acordos internacionais, fixando um preço mínimo para o café, facilitaram a retomada da economia;
      e) a base da economia eram as exportações de produtos agrícolas, principalmente o café, sem grande valor agregado.

02. A política cultural do Estado Novo com relação aos intelectuais caracterizou-se:
   a) pela repressão indiscriminada, por serem os intelectuais considerados adversários de regimes ditatoriais;
   b) por um clima de ampla liberdade pois o governo cortejava os intelectuais para obter apoio ao seu projeto nacional;
   c) pela indiferença, pois os intelectuais não tinham expressão e o governo se baseava nas forças militares;
   d) pelo desinteresse com relação aos intelectuais, pois o governo se apoiava nos trabalhadores sindicalizados;
   e ) por uma política seletiva através da qual só os adversários frontais do regime foram reprimidos.

03. De uma forma geral as fases da Era Vargas (1930 - 1945) apresentou:
  a) O abandono definitivo da política de proteção ao café.
  b) A crescente centralização político-administrativa .
  c) Um respeito aos princípios democráticos, em toda sua duração.
  d) Um leve "surto industrial", resultante da conjuntura da Grande Guerra (1914 - 1918).
  e) Um caráter extremamente ditatorial, em todas as suas três fases.

04. A Europa dos anos 30 conheceu os extremismos resultantes do confronto ideológico entre os totalitarismos de esquerda e de direita. Eram representantes de direita (nazi-fascismo), no Brasil no período do Governo Constitucional da Era Vargas?
      a) os aliancistas, reunidos em torno da Aliança Nacional Libertadora;
      b) os "camisas-verdes" liderados por Luís Carlos Prestes;
      c) os tenentes, que após a Revolução de 1930, tornaram-se defensores do Estado Fascista;
      d) os integralistas, sob a liderança de Plínio Salgado, sonhavam com um Estado Totalitário;
      e) os getulistas, adeptos de um Estado Forte, sob a liderança de Vargas.

05. Recuperação da autonomia, reconstitucionalização do País e nomeação de um interventor civil e paulista foram reivindicações que marcaram qual fato histórico da Era Vargas:
      a) o movimento tenentista da década de 1920;
      b) a reação da oligarquia paulista na Revolução de 1932;
      c) as manifestações integralistas nos anos 30;
      d) as intentonas comunistas de 1935;
      e) as rebeliões promovidas pela ANL entre 1934 e 1937.

06. "Redescobrir e revolucionar é também o lema do Verde-Amarelismo, que, antes de organizar-se no movimento Anta e materializar-se no ideário 'curupira', passa pela xenofobia espingardeira da Revista Brasília." O texto acima fala de um movimento literário do Brasil dos anos 30, que tem correspondência político-ideológica com:
      a) o Integralismo
      b) o Marxismo-lenilismo
      c) o Anarco-sindicalismo
      d) o Socialismo Utópico
      e) a Maçonaria

07. A expressão Estado Novo foi empregada para identificar um fato histórico a partir do momento em que:
a) entrou em vigor a terceira Constituição brasileira, a de 1934;
b) foram reunidos num só os Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara;
c) Getúlio Vargas outorgou ao País a Carta de 1937, que lhe conferia plenos poderes;
d) assumiu a Presidência da república, Jânio Quadros;
e) assumiu a Presidência da República, João Goulart.

08. Sobre o Estado Novo, é falso afirmar que:
 a) DIP, DASP e Polícia Secreta constituíram órgãos de repressão e de sustentação do regime;
 b) a centralização política e a indefinição ideológica identificaram esta fase;
 c) a legislação trabalhista garantia o direito de greve e autonomia sindical. O Estado afasta-se da  relação capital e trabalho;
 d) o crescimento industrial se fez em parte graças à concentração de renda, baixos salários e desemprego;
 e) as oligarquias apoiavam o governo já que este garantia a grande propriedade e não estendia às leis trabalhistas ao campo.

09. Durante a vigência do Estado Novo (1937-1945), destaca-se a implantação da legislação trabalhista. Foram medidas do governo Getúlio Vargas, EXCETO:
a) A redução da jornada de trabalho.
b) A liberdade de organização sindical.
c) A remuneração de férias trabalhistas.
d) A regulamentação do trabalho feminino.
e) A criação dos institutos de aposentadoria. 

Prof. Leonardo França

Exercicios de revisão Periodo Napoleônico

1- Relativamente à expansão napoleônica (1805-1815), pode-se afirmar que acarretou mudança no quadro político europeu, tais como:
a) difusão do ideal revolucionário liberal, ampliação temporária do raio de influência francesa e fortalecimento do ideário nacionalista nos países dominados.
b) isolamento diplomático da nação inglesa, radicação definitiva do republicanismo no continente e estabelecimento do equilíbrio geopolítico entre os países atingidos.
c) desestabilização das monarquias absolutistas, estímulo para o desenvolvimento industrial nas colônias espanholas e implantação do belicismo entre as nações.
d) desenvolvimento do cosmopolitismo entre os povos do império francês, incrementação da economia nos países ibéricos e contenção das lutas sociais.
e) difusão do militarismo como forma de controle político, abertura definitiva do mercado mundial para os franceses, estímulo decisivo para as lutas anti-colonialistas.



2- No ano de 801, assim foi registrada a coroação de Carlos Magno: "Então, como no mais santo dia de Natal, tendo ele entrado na Basílica de São Pedro, para a celebração das missas solenes, e tendo-se colocado diante do altar, a cabeça inclinada, em preces, o papa Leão lhe colocou a coroa sobre a cabeça." Quando, em 1804, Napoleão torna-se imperador da França, mesmo com a presença do papa, ele coroa a si mesmo.
a) Por que seria impossível para Carlos Magno, homem de tantos feitos, autocoroar-se?
b) Por que Napoleão pôde colocar a própria coroa?





 
3-Com a derrota de Napoleão Bonaparte, o Congresso de Viena e os tratados de 1814-1815 delinearam os rumos da reconstrução da Europa pós-Revolução Francesa e pós-guerras napoleônicas.
a) O que estabeleceram esses tratados e qual a ameaça que desejavam evitar seus signatários?
b) Quais os países que saíram fortalecidos com o sistema de alianças?



Prof. Leonardo França


          

          


Sistema Colonial Espanhol

A colonização espanhola da América 
    Essa colonização se iniciou quando Cristóvão Colombo chegou à América no ano de1492. Ele estava certo de que ia encontrar um novo caminho para chegar ás Índias. Também governou outros territórios, fazendo outras viagens por meio do Oceano Atlântico. Essa colonização deixou com que a Espanha invadisse um novo continente, destruindo e dominando as culturas indígenas, como por exemplo, a dos incas e astecas, atrás de metais preciosos que foram achados e explorados pelos conquistadores em grande quantidade.
Os vice-reinos e as capitanias gerais da América:
     É importante sabermos que a América Espanhola, é caracterizada por uma descentralização administrativa, que se subdivide em quatro vice-reinos. Vejamos cada um deles:
- Nova Espanha: esse vice-reino foi criado no ano de 1535, estando assim incluído o México, parte da América central e o oeste dos Estados Unidos.
- Peru: esse vice-reino foi criado no ano de 1543 e foi formado pelo novo Peru e por parte da Bolívia.
- Nova Granada: esse vice-reino foi criado no ano de 1717 e foi formado por novos territórios da Colômbia, Equador e Panamá.
- Rio da Prata: esse vice-reino foi criado no ano de 1776 e foi formado por novos territórios do Paraguai, parte do Peru e da Bolivia, Uruguai e Argentina.
O poder local e a igreja:
   Os Cabildos além de fazerem parte das câmaras municipais e de atuar nas localidades mais importantes da América, eles se compunham no poder local, onde “divertiam-se” com a autonomia relacionada à Espanha, onde eram compostos por uma elite colonial. Eles tinham o objetivo de se responsalibilizar pela política e pela administração na sua área de ação, cabendo assim a eleição dos alcaides, ou seja, a maior autoridade política do local. Já se tratando da igreja, podemos dizer que ela se destacou no processo colonizador, ou seja, ela foi capaz de completar o quadro da administração colonial.
A tributação e o comércio colonial: 
    A Espanha cobrou alguns atributos na América, vejamos:
- cobrou o almojarifazgo, que era considerado um imposto em cima do comércio interno e externo, através da via marítima.
- cobrou o quinto, que era cobrado em cima da extração mineral.
- cobrou a alcavala, que ocorre tanto em cima dos índios (adultos), acostumados com o trabalho, como em cima da circulação de produtos.
- cobrou a averia, pela proteção dos galeões, que geravam o comércio entre a América e a Espanha.
A sociedade colonial da América Espanhola:
 
   Existiam algumas diferenças que marcaram a estrutura social da América Espanhola, que era entre os indivíduos que nasciam na América e os que nasciam na Espanha. Dessa forma a sociedade colonial estava dividida em: Chapetones ou guachupines: espanhóis brancos, nascidos na metrópole, e que vinham para a América, atuar nos mais altos cargos burocráticos da administração. Criollos: brancos nascidos na América, faziam parte da elite econômica local, eram proibidos de tomar o poder dos cargos superiores no interior da administração. Mestiços: é o “cruzamento“ de indígenas com brancos. Eles eram capazes de constituir um grupo e executar as funções de artesãos e capatazes. escravos e negros: todos vindos da África, para exercer várias atividades econômicas.
Os indígenas, a encomienda e o repartimento:
   O grupo majoritário foi criado pelos indígenas, eles eram formados na base de sustentação da economia colonial. Os indígenas foram considerados os vassalos do rei, onde eles deviam trabalhar para que o Império Espanhol ficasse mais forte. Além disso, eles tinham que pagar impostos, porém esses impostos eram pagos com trabalhos compulsórios. Se tratando desse pagamento, podemos citar a encomineda, que é quando o colonizador dava o direito de poder em cima de certo território onde estão os indígenas, onde esses pagavem tributos de acordo com o seu trabalho para poder ficar nesse terrotório. Podemos citar também o repartimiento, que é considerado outra forma de pagamento (imposto), que foi criado pela coroa com fins de ajudar nas construções de obras públicas. Esse imposto serve também para que certas regiões economicamente ricas possam ser exploradas.


                                                                                                                            Prof. Leonardo França

Exercicios de revisão sobre Fenicios, Hebreus e Persas

1. Quantos aos hebreus, é correta a afirmação que:

a) foram o primeiro povo a elaborar uma religião monoteísta.
b) sua religião sempre foi politeísta.
c) durante toda a sua história tiveram uma religião monoteísta.
d) foram um dos únicos povos da chamada Antiguidade Oriental que, durante a maior parte de sua história, teve uma religião monoteísta.
e) adotaram facilmente a religião politeísta dos romanos.

2.  "...essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e prata, armas praticavam a pirataria, e desenvolveram um intenso comércio de escravos no Mediterrâneo..." O texto refere-se à característica que identifica, na Antiguidade Oriental, os:
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.

3. Os fenícios dedicavam-se, primordialmente, ao comércio marítimo porque:
a) era grande seu excedente agrícola.
b) sua organização militar lhes garantia o domínio dos mares.
c) sua localização geográfica os induzia a isso.
d) sua organização política era fortemente centralizada.
e) sua atividade militar lhes proporcionava numerosos escravos para atuar nas galeras como remadores.

4. "Resolvi: transferir-vos-ei da opressão do Egito para a terra dos cananeus, amorreus, farezeus, e jebuzeus, para a terra que mana leite e mel..."
O texto bíblico está relacionado:
a) ao Cisma.
b) à Diáspora.
c) ao Êxodo.
d) à "nica".
e) ao Cativeiro da Babilônia.

5. Na Antiguidade Oriental, o povo hebreu constituiu-se em exceção pelo:
a) desenvolvimento da arte náutica.
b) uso do ferro.
c) desenho em baixo relevo.
d) monoteísmo.
e) panteísmo

6. Das alternativas abaixo, a que melhor caracteriza a sociedade fenícia é:
a) a existência de um Estado centralizado e o monoteísmo;
b) o monoteísmo e a agricultura;
c) o comércio e o politeísmo;
d) as Cidades-estados e o monoteísmo;
e) a agricultura e a forma de Estado centralizado.

7. Os hebreus desenvolveram sua civilização no primeiro milênio antes de Cristo. A respeito dela podemos afirmar, corretamente que:
a) a importância da história da civilização hebraica se expressa, especialmente, através da formação de um Estado centralizado.
b) a civilização hebraica apresenta traços específicos que decorrem do seu distanciamento frente às demais culturas do Oriente Próximo.
c) a importância do estudo dos hebreus se justifica pelo monoteísmo ético que surge e se desenvolve entre eles, constituindo-se um ponto de partida para o cristianismo e o islamismo.
d) os antigos hebreus têm como livro sagrado o Novo Testamento, que compreende vários outros livros, dentre os quais está o Gênesis, que trata da Criação.
e) a antecedência da civilização hebraica à sumeriana explica a presença de mitos semelhantes nas duas culturas.

8.  Sobre o Império Persa, é correto afirmar:

I. A religião persa era o Zoroastrismo, que pregava a existência do bem e do mal, saindo vencedor o bem, no dia do juízo final.
II. Sua expansão territorial deveu-se à existência de boas estradas e de um forte exército.
III. Os povos vencidos pelos persas eram obrigados a pagar tributos, pois os persas não interferiam na cultura dos subjugados.

A(s) afirmação(ões) verdadeira(s) é(são):
a) apenas I e II
b) apenas II
c) apenas III
d) apenas I e III
e) I, II e III.


                                                                                                                       Prof.Leonardo França

Hebreus, Persas e Fenicios

História do povo hebreu

    A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel.  
Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.
cultura e história dos hebreus Moisés recebendo as tábuas dos Dez Mandamentos
    Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica. No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.
História dos Persas

    
Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino. Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia.
imperador dos persas - história Ciro, o grande: imperador Persa
   A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.

História dos Fenícios

   
A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.
história dos fenícios relevo de um barco fenício
   A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes.

Prof. Leonardo França